NARRATIVA JURÍDICA
TEORIA E PRÁTICA DA NARRATIVA JURÍDICA
Título
Teoria e Prática da Narrativa Jurídica
Número de Aulas por Semana
Número de Semana de Aula
6
Tema
Seleção dos fatos da narrativa jurídica.
Objetivos
O aluno deverá ser capaz de:
- Identificar os fatos que constarão na narrativa jurídica.
- Distinguir os fatos juridicamente importantes daqueles que são esclarecedores das questões importantes.
- Desenvolver raciocínio jurídico capaz de levar à compreensão de que os fatos que não são usados, direta ou indiretamente, na fundamentação da tese, não precisam ser narrados.
Estrutura do Conteúdo
1. Classificação dos fatos
1.1. Fatos juridicamente importantes
1.2. Fatos que contribuem para a compreensão dos que são relevantes
1.3. Fatos que dão ênfase a informações relevantes
1.4. Fatos que satisfazem a curiosidade do leitor
2. Seleção de fatos para a produção da narrativa jurídica
Aplicação Prática Teórica
Num relato pessoal, interessa ao narrador não apenas contar os fatos, mas justificá-los. No mundo jurídico, entretanto, muitas vezes, é preciso narrar os fatos de forma objetiva, sem justificá-los. Ao redigir um parecer, por exemplo, o narrador deve relatar os fatos de forma objetiva antes de apresentar seu opinamento técnico-jurídico na fundamentação.
Antes de iniciar seu relato, o narrador deve selecionar o quê narrar, pois é necessário garantir a relevância do que é narrado. Logo, o primeiro passo para a elaboração de uma boa narrativa é selecionar os fatos a serem relatados.
Leia o caso concreto que segue e sublinhe todas as informações que precisam ser observadas em uma narrativa imparcial. Em seguida, liste, em tópicos, todas essas informações que devem ser usadas no relatório. Caso concreto
Trata-se de Ação de Indenização por danos morais e compensação por danos materiais, ajuizada por FELIX COURY em desfavor de seu pai CÉSAR COURY, por ter sofrido abandono afetivo durante sua infância e