Napoleão Bonaparte
1799 a 1815 – Ascensão e queda de Napoleão
Para Eric Hobsbawm, Napoleão “foi um homem civilizado do século XVIII, racionalista, curioso, iluminado, mas também discípulo de Rousseau o suficiente para ser ainda o homem romântico do século XIX. Foi o homem da revolução, e o homem que trouxe estabilidade. Em síntese, foi a figura com que todo homem que partisse os laços com a tradição podia identificar-se em seus sonhos”.
Em 1799, o golpe de 18 Brumário (novembro) levou ao poder Napoleão Bonaparte (1769-1821), o general mais brilhante da França. Sua ascensão pôs fim aos distúrbios provocados pela “esquerda” igualitária e pela reação monarquista, assegurando á burguesia a desejada estabilidade política.
Consulado
Consulado: 1799 – 1804
Império: 1804 – 1815
No Consulado, forma de governo estabelecida após o golpe de 18 Brumário, o Poder Executivo era exercido por três cônsules. O primeiro Cônsul, Napoleão Bonaparte, tinha poderes para propor todas as leis, nomear a administração, controlar o exército e conduzir as relações exteriores.
O general Bonaparte saía de cena Napoleão I, Imperador dos franceses, fazia sua entrada triunfal.
A presença do papa na coroação indicava que um bom relacionamento voltara a existir entre a França e a Igreja Católica, graças á Concordata assinada em 1801com a Santa Sé. Foi um trunfo importante do então Primeiro Cônsul Napoleão Bonaparte.
Um exemplo da hostilidade permanente entre a França e os Estados rivais foi o Bloqueio Continental decretado em 1806 por Napoleão contra a Grã-Bretanha, que acabou por se refletir na vida econômica de toda a Europa.
A derrota na Rússia destruiu o mito da invencibilidade do “pequeno cabo” (como Napoleão era chamado pelos seus partidários). O mito – baseado em fatos reais – do jovem general que conduziu seus soldados famintos e doentes à vitória contra inimigos bem mais numerosos, a serviço das monarquias absolutistas.
Não se pode negar que Napoleão Bonaparte