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Ele começa a focar na noção de solo epistêmico no sentido de que este solo é uma mudança de território.
Então, para Foucault, essa noção é caracterizada por vários significados, conceitos e valores de determinada época nas manifestações sociais.
A noção de sujeito tradicional do pensamento moderno passa a ter, para Foucault, um caráter de produção social histórica, onde as origens podem ser encontradas a partir de uma data definida para sua origem.
Assim, há uma desnaturalização da noção do que é o sujeito e passa a existir uma compreensão de que o sujeito é o “resultado” de solos epistêmicos específicos.
Foucault desenvolve um método de compreensão das ideias para desnaturalizar algumas destas idéias, como a de subjetividade. Ele visa descobrir como surgem os campos discursivos em uma determinada época.
Em sua obra “Vigiar e Punir”, realiza também uma análise histórica de como o poder é capaz de ser tomado como produção de sentidos e saberes. Os discursos passam a ser vistos das condições políticas que os tornam possíveis em uma determinada época.
Foucault estuda diferentes solos epistêmicos com o objetivo de entender o problema do sujeito. A sua premissa é a da diversidade histórica, o que implica, que a historia tem movimentos que mostram que o sujeito não tem estruturas sólidas e que não podem ser modificadas por desejo do patrão.
Ele começa a investigar também o campo político e é levado a estudar o Estado para entender o sujeito. Percebe, que no exemplo da Grécia, a população grega se preocupa com a terra e uma das grandes questões do Estado grego é a administração da terra. Quando retoma ao Egito, se surpreende quando verifica que os faraós usam o cajado para significar que o governo que vigora não é só o governo da terra já acontecendo lá algo que aparece como um governo dos homens.
Foucault verifica como acontece a