Na Crise, Crie!
O tema, Na Crise, Crie! sem dúvida, mexe com a imaginação. Sai um pouco do técnico, do formal, do teórico fundamentado. Quase nos permite viajar um pouco no imaginário. Mas, considerando que temos um ambiente econômico e social em que o tema está inserido, vamos ao tratamento deste. Na Crise, Crie Soluções!
A primeira coisa necessária é nos recriarmos. Nesse momento precisamos conferir nossos conhecimentos, aplicá-los em caráter de teste, e avaliar sua eficácia. Muitas vezes descobrimos que a teoria que defendemos por longo tempo, não é aplicável àquela crise ou ainda que aplicável, não é eficaz. Por isso digo que muitas vezes, diante da crise somos recriados na nossa compreensão das teorias estudadas e no modo de apreender sua utilidade ou eficácia.
É fato também, que diante de um momento de crise há sempre um momento inicial de inércia criativa. (----) Que se resume nesse exercício de leitura da realidade e de checagem de conhecimentos a procura de soluções eficazes.
A crise em si mesma é quase sempre geradora de resultados positivos. As vezes, muitos bons resultados, as vezes, poucos bons resultados. Mas os bons resultados sempre existirão em decorrência de uma crise. Alguns resultados positivos que podemos citar originados de momentos de crise:
- Reorganização Social;
- Construção de novas teorias;
- Adequação científica a partir de novas descobertas tecnológicas;
- Readequação das atividades econômicas ao momento vivido;
- Redefinição de prioridades;
- Valorização e priorização de novas atividades econômicas;
- Ganho de capital social e outros. Alguns serão em grande escala, outros serão quase imperceptíveis, mas de maneira geral, todos esses resultados estarão presentes ao final de uma crise.
A principal contribuição do economista durante uma crise, é detectar as possíveis soluções a partir da identificação das causas da crise e dos pontos de ataque que trarão mais eficácia para superá-la com o mínimo tempo