Música
Ao contrário do que temos lido ou ouvido dizer durante os últimos anos, o negócio da música está vivo, robusto e recomenda-se.
Diariamente vemos anunciados lançamentos de novos trabalhos e novos registos. Novos projetos são criados e divulgados de forma veloz em todo o Mundo – sobretudo com as tecnologias da informação e comunicação a dominar o Mundo globalizado.
A forte procura por parte do público centra-se agora nos grandes concertos ao vivo, esgotando os maiores e os mais prestigiados recintos de espectáculos. O número de festivais de música aumenta de um ano para o outro, em quantidade e qualidade. Há cada vez mais e melhores espectáculos, com adesão surpreendente por parte do público.
O mercado da música é vibrante e está bem vivo entre o público e os artistas.
Muitos cirurgiões ouvem música durante as operações. Muitos designers, pintores, escultores, comerciantes, estudantes, cabeleireiros, arquitectos, engenheiros, jornalistas, escritores, entre outros, ouvem música enquanto trabalham.
Desportistas profissionais concentram-se, antes de grandes desafios, a ouvir música. Também os terapeutas, no exercício das suas funções.
Enfim, “Sem música, a vida seria um erro.” – Já dizia Nietzsche.
Mas claro, na área da música, também há problemas. E grande parte deles reside na venda de CDs, com grandes constrangimentos para as editoras discográficas.
Os quatro maiores grupos – Sony BMG, Universal Music Group, EMI e Warner – são os que mais estão a sofrer com esta crise de vendas, a qual está plenamente instalada e não veio para terminar. São inúmeras as lojas em todo o mundo que fecham por quebras violentas nas vendas. Recorde-se também, as mega-stores da Virgin, nos Campos Eliseos e a falência da HMV, em todo o Reino Unido.
Desde a sua criação que o CD mais vendido em todo o mundo é o CD-R… E não foram, nem nigerianos, nem marroquinos quem os inventaram…
O acesso à música nunca foi tão fácil e