Música
A expressão música absoluta foi usada pela primeira vez por escritores românticos alemães, para um ideal de sem interferência do mundo externo, música
“pura”, independente de palavras, arte dramática ou sentido representativo, reconhecendo a existência de uma arte musical desprendida de outras áreas.
O que determina a música absoluta é a qualidade da ideia musical e criatividade do compositor. Todas as formas musicais instrumentais alheias a uma narrativa estão presentes nesta modalidade, entre elas podemos citar: Uma Sonata, Sinfonia, Concerto,
Fuga, Estudos todas as formas musicais instrumentais alheias a uma narrativa.
O estilo musical absoluto existiu em diferentes períodos históricos musicais e nas obras destes períodos não há referências a elementos extramusicais, cada ouvinte pode ter uma percepção diferente da obra e com isso dar o seu próprio significado.
O conceito de Música Absoluta opõe-se ao de Música Programática que se utiliza de expressões formais de um texto, que geram significados e ideias fora da linguagem musical, o que significa afirmar que toda música vocal é música programática, como a
Cantata, a Canção, o Lied, a Ópera, o Oratório e a Missa entre outras, assim como também toda música descritiva.
Ao longo dos séculos, vários compositores tornaram-se famosos pela criação de música programática. Podemos citar: William Byrd (1543-1623), Antonio Vivaldi (16781741), Franz Joseph Haydn (1732-1809), Ludwig van Beethoven (1770-1827), Hector
Berlioz (1803-1869), Franz Liszt (1811-1886), Richard Wagner (1813-1883) e Richard
Strauss (1864-1949).
O elemento mais importante da música programática é a capacidade descritiva, sem que por isso a música descritiva deva produzir necessariamente música programática. Por música descritiva entende-se a imitação musical de determinados ruídos, como o canto dos passar os, os temporais, os sinos, as ondas do mar, etc; o seu emprego remonta à Antiguidade