Música
O funk carioca é um estilo musical do Rio de Janeiro, mais precisamente das favelas. Apesar do nome, diferente do funk originário dos Estados Unidos.
Isso ocorreu, pois a partir dos anos 70 eram realizados bailes Black, soul, shaft ou funk, com o tempo, os DJs foram buscando novos ritmos de musica negra, mas o nome original permaneceu. O funk carioca tem uma influência direta do Miami Bass e do Freestyle. O termo baile funk é usado para se referir a festas ou discotecas cariocas. A partir de 1995, aconteceu a grande fase do funk carioca, os raps, que até então eram executados apenas em algumas rádios, passaram a ser tocados inclusive em algumas emissoras. O que parecia ser um modismo "desceu os morros", chegando às reais nobres do Rio. O programa Furacão 2000 na CNT fazia grande sucesso, trazendo os destaques do funk, deixando de ser exibido apenas no Rio de Janeiro, ganhando assim uma edição nacional. Artistas como Claudinho e Bochecha, Cidinho e Doca, tornaram-se referência nessa fase assim como equipes som como Pipo's, Cashbox, e outras. A Rádio Imprensa teve papel importante nesse processo, ao abrir espaço para os programas destas e de várias outras equipes. Paralelo a isso, outra corrente do funk ganhava espaço junto às populares carentes: o "proibido". Normalmente com temas vinculados ao tráfico, os raps eram ás vezes, eram influências a grupos criminosos locais. Normalmente as músicas eram cantadas apenas em bailes realizados dentro das comunidades e divulgados em algumas rádios comunitárias. Ao final da década, além de todas as variantes acima, surgiram músicas com conotação erótica. Com isso, esse estilo ganhou forma e teria seu principal momento ao longo dos anos 2000. Saindo das favelas em direção cidade, o funk conseguiu mascarar seu ritmo, mostrando-se mais parecido com um rap americano e integrou-se um pouco mais as classes cariocas. O funk ganhou espaço fora do Rio e ganhou conhecimento internacional quando foi eleito umas das grandes