Métodos Diagnósticos Parasitológicos
Trabalho realizado pelas Alunas Ingrid Barreto e Tâmara Silva do Curso de Farmácia da Unifacs para a matéria
Agresão de Defesa ministrada pelo Professor Marcos Vinicius.
Método de Baermann-Moraes:
Este procedimento se aplica à pesquisa de larvas de helmintos, em especial do Strongyloides stercoralis, que possuem um hidro-termotactismo positivo. As fezes são postas sobre uma tela metálica coberta com uma gaze, de modo que entrem em contato com água filtrada aquecida a 45 graus, contida em um funil de vidro, com um tubo de borracha em sua extremidade e mantido fechado por uma pinça metálica. Este processo é deixado em repouso por uma a duas horas, ocasião em que a água é colhida em um tubo de centrifugação, após a abertura da pinça, e centrifugada a 1000 rpm por um minuto. O sedimento é colhido com uma pipeta e levado ao microscópio em lâmina de vidro para exame e identificação das larvas, que, ainda vivas, movem-se ativamente. O reconhecimento das características das mesmas pode ser feito pela adição de uma gota de lugol, que permite analisar sua cápsula bucal, seu primórdio genital e sua cauda, diferenciando assim as larvas do Strongyloides das de outros parasitas, como o Ancylostoma duodenale e o Necator americanus. Em 25% dos casos de estrongiloidíase, o EPF é negativo, tendo nos últimos dez anos o método de cultura em placar de agar ganho maior destaque por alcançar índice de positividade de 96% nas pessoas infectadas. As larvas do Strongyloides stercoralis aparecem nas fezes duas a três semanas após a penetração das formas infestantes na pele. Nas hiperinfecções, larvas filariformes também podem ser encontradas nas fezes.
Passo a passo:
1- Colocar 8 a 10g de fezes numa gaze dobrada em quatro sobre um funil de vidro, contendo um tubo de borracha conectado à extremidade inferior de sua haste. 2- Obliterar o tubo de borracha com um pinça de Hoffman e