Métodos de pesquisa
· Pesquisa Não-Experimental
A pesquisa não experimental é aquela em que a variável independente é manipulada em seu meio natural, sem interferência do pesquisador. Muitas vezes o fato a ser estudado já ocorreu, verificando-se quais elementos geraram determinado acontecimento, ou quais prováveis caminhos surgirão devido ao ocorrido.
A pesquisa não-experimental é em geral menos valorizada que a pesquisa experimental, pois sem o controle da variável independente dependerá não só da análise, mas do poder de argumentação do pesquisador.
Além do que, a escolha de uma teoria já carrega um "olhar" único que será diferente de outra teoria, criando divergências.
Apesar da maior crítica à pesquisa experimental ser o contraste entre o ambiente programado do pesquisador e o meio natural, a pesquisa não-experimental consegue adquirir um grau de cientificidade como da pesquisa experimental. Mesmo assim, sua importância é vital para o andamento das ciências sociais e humanas, já que o empirismo não é muito adaptável a elas.
Não há outro tipo de pesquisa compatível com as Relações Internacionais senão a expost-facto. Não existe nenhuma perspectiva do pesquisador conseguir alterar qualquer fragmento do sistema internacional, assim a análise dos acontecimentos será construída à partir das transformações que o meio internacional proporcionou, sendo este o objeto de estudo principal.
· PESQUISA ESTUDO DE CAMPO ( LEVANTAMENTOS E ESTUDO DE CASO)
Envolve o estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos, de maneira que se permita o seu amplo e detalhado conhecimento. O estudo de caso pode abranger análise de exame de registros, observação de acontecimentos, entrevistas estruturadas e não-estruturadas ou qualquer outra técnica de pesquisa. Seu objeto pode ser um indivíduo, um grupo, uma organização, um conjunto de organizações, ou até mesmo uma situação. A maior utilidade do estudo de caso é verificada nas pesquisas exploratórias. Por sua