MÉTODOS DE DETERMINAÇÃO DA UMIDADE DO SOLO
A água no solo é dinâmica e encontra-se em constante movimento de um local para outra em resposta às forças que são criadas pela percolação, evaporação, irrigação, chuva, uso pelas plantas e temperatura. Para fins agrícolas o solo é considerado como um reservatório de água. A água ocupa os espaços porosos do solo e a energia com que esta é armazenada depende das características intrinsecas do solo como textura, estrutura, porosidade, distribuição de poros, e do estado de umidade. No capítulo anterior foi dada ênfase às propriedades da água, porém de forma pragmática, mais do que isso, é necessário quantificar esta água de forma que se possa maneja-la e com isso obter melhores desempenhos agrícolas. Três são as razões principais para a quantificação da água do solo, são elas:
- Desejo de determinar o conteúdo de umidade do solo, que é, a quantidade de água contida em uma unidade de massa ou volume de solo. Esta informação é necessária para calcular a necessidade de água a ser aplicada para reabastecer a zona radicular das culturas;
- Determinar a magnitude do potencial da água do solo;
- Estimar a evapotranspiração. Existem vários métodos de determinação do conteúdo de água do solo e todos apresentam vantagens e desvantagens. A seguir serão apresentados alguns dos principais métodos e suas respectivas vantagens e desvantagens.
Método Gravimétrico: Consiste em remover uma amostra de solo no campo e determinar a massa úmida e seca (após estufa a 110C).
Vantagem é relativamente prático, de baixo custo e bastante empregado.
Desvantagem é destrutivo, pois a amostra é destruída durante a coleta e avaliação.
Necessário é necessário o conhecimento da densidade do solo para transformar de gravimétrica para volumétrica.
Bloco Poroso: Método indireto no qual a condutividade elétrica do bloco poroso é uma função da água absorvida do solo pelo bloco poroso.
Vantagem simplicidade e custo baixo;
Desvantagem