Matriz de rastreabilidade
Para que se possa analisar com real propriedade uma não conformidade, podemos recorrer a diversos métodos ou ferramentas.
Não pretendo trazer nenhuma novidade e sim lembrar o que para muita gente está esquecido e para outros, que não tiveram a oportunidade de trabalhar com certos conceitos, passarem a entender coisas que podem tornar sua tarefa de analisar uma não conformidade, algo muito mais simplificado. Porém, o mais importante para se ter certeza de que a “causa raiz” dessa não conformidade foi realmente encontrada, necessitamos de dois expedientes, a correta coleta de dados e, por escolha de minha parte, os cinco porquês.
COLETA DE DADOS
Os dados devem ser capazes de dar resposta a algumas questões fundamentais tais como:
O quê? Por quê? Quando? Onde? Quanto? Como? Quem? E as respostas que os dados proporcionam, podem ser diretas ou provenientes da elaboração e da análise daqueles.
Nesta altura, muita gente pode estar pensando que nada disso realmente é novidade, pois há um princípio da administração que fala de “5 W e 1 H ”, que hoje, após revisões, fala de “5 W e 2 H”.
A forma antiga de profissionais mais relutantes era What? Why? Who? Where? When? How?, a qual foi acrescida de mais um H, o “How much?”, ou melhor quanto custa? Que certamente não pode faltar em nenhum planejamento.
Exatamente. Estamos tratando desse tema sim, pois qualquer coleta de dados, para ser eficaz, deve ter em seu resultado, a possibilidade de resposta a essas perguntas-chave.
A coleta de dados deve sempre começar de uma observação geral no cenário e nas vizinhanças do processo.
Por que iniciar com uma observação geral? Porque antes de colher os dados é preciso selecioná-los, avaliando, principalmente, sua relevância para o processo. Vamos aprender o que seja mais importante.
Imaginemos, por exemplo, que uma organização deseje contratar uma empresa que lhe dê consultoria sobre uma implantação de Normas.
Na observação geral do