Métodos de Alfabetização no Brasil, Abordagem Construtivista e Histórico-social
Desde o período colonial brasileiro, foram construídos alguns métodos no processo de alfabetização, sendo o Método Sintético, Método Analítico e Método Clínico.
• Método Sintético: desenvolve-se da ”parte” para o “todo”, que parte do nome das letras, ou da silabação. Valoriza o fônico na alfabetização, parte dos sons correspondentes às letras. Este método restringe-se a caligrafia e ortografia e seu ensino, à cópia e formação de frases e desenho correto das letras.
• Método Analítico: o ensino da leitura deve ser iniciado pelo “todo”, e depois proceder à análise de suas partes constitutivas. O método analítico baseia em princípios didáticos, dando atenção ao desenvolvimento corporal, orgânico, postural e motor da criança.
• Método Clínico: baseado na teoria de Piaget. Utiliza-se de uma técnica experimental, que orienta o curso do interrogatório, o qual é dirigido pelas respostas do sujeito.
Abordagem Construtivista
A partir de 1980, é introduzido no Brasil o pensamento construtivista sobre a alfabetização, que surgiu a partir de pesquisas sobre a psicogênese da língua escrita, desenvolvidas por Emília Ferreira e seus colaboradores.
No construtivismo o sujeito tem um papel ativo na aprendizagem, convivendo com textos e pessoas alfabetizadas, estabelecendo uma relação cognitiva a partir do que ele já sabe das suas hipóteses e do que é capaz de problematizar.
A teoria construtivista tem como base a Epistemologia genética de Jean Piaget. Para Piaget é a partir da herança genética que o indivíduo constrói sua própria evolução da inteligência, maturidade e o crescimento biológico, através da interação com o meio em que vive.
Abordagem Histórico-social
Baseado na teoria de Vygotsky, onde o indivíduo é o resultado de um processo histórico e social em que a linguagem é essencial. As condições sociais que o sujeito está inserido que determinarão seu desenvolvimento no processo