Myrtacea

Discentes: Adayane Cristina dos Santos Cardoso; Brunna Karolynne Barbosa Cardoso; Liliane Estevam Marques; Maria Rayanne Graça da Silva; Naiany Silva de Medeiros.
Turma: BIOB4-MA

MYRTACEAE

A família Myrtaceae Jussieu, segundo Cronquist (1981), pertence à divisão Magnoliophyta, classe Magnoliopsida, subclasse Rosidae e à ordem Myrtales que consiste de 12 famílias. Dentre as espécies nativas, comuns entre nós, podemos citar os representantes dos gêneros Campomanesiae conhecidas como guabiroba, sete-capotes, Cambuci etc.; Eugenia compreendendo pitanga, uvaia, cabeludinha, cereja-nacional, cambucá e grumixaba; Plinia, as conhecidas jabuticabas e Psidium com diversos tipos de goiabas e araçás. Segundo Barroso et al.(1999), os frutos dessas espécies são ricos em vitaminas e deveriam ser melhor estudados para aproveitamento comercial. Dentre as espécies exóticas merecem destaque os gêneros Eucalyptus, com muitas espécies produtoras de madeira e óleos essenciais, Callistemon e Mellaleuca, como ornamentais, as espécies Syzygium aromaticum (cravo-da-índia) e Pimenta dioica (pimenta-da-jamaica), usadas na culinária como especiarias, além das frutíferas Syzygium cumini (jambolão) e S. jambos (jambo) (Lawrence 1951; Joly 1998; Lorenzi 1992; Pott & Pott 1994; Backes & Irgang 2002). Algumas espécies são utilizadas na medicina popular, merecendo destaque representantes de Psidium e Eugenia. Psidium guineense, por exemplo, é usada contra diarréia e apresenta ação cicatrizante, sendo que o broto produz material tintorial, o fruto possui ação adstringente, a raiz é diurética e a casca é usada em cortumes (Pio Corrêa 1984; Pott & Pott 1994). P. guajava, a goiabeira, apresenta propriedades terapêuticas contra diarréia, tosse, bronquite, hemorragia, catarro gastrointestinal, afecções da boca e da garganta, entre outras (Pio Corrêa 1984; Pott & Pott 1994; Silva et al.1995). Eugenia uniflora, conhecida como pitanga, é indicada no tratamento de diarréia, reumatismo,