Mutualismo e parasitismo
Mutualismo: O mutualismo é uma relação interespecífica em que os participantes se beneficiam e mantêm relação de dependência. Às vezes, essa relação é extremamente íntima, como acontece com os liquens. Estes representam uma associação de fungos e algas tão dependente funcionalmente e tão integrada morfologicamente que são considerados um outro tipo de organismo. Os liquens são classificados em espécies, muito embora cada espécie de líquen seja formada na realidade por duas espécies diferentes de organismos: uma de algo e outra de fungo. É uma relação harmônica na qual ambos se beneficiam. É um tipo de associação mais duradoura. Divide-se em mutualismo obrigatório, onde é criada uma relação de dependência, e mutualismo facultativo ou protocooperação, onde as espécies permanecem independentes e podem trocar de parceiros.
Parasitismo: Parasitismo é uma relação desarmônica entre seres de espécies diferentes, em que um deles, denominado parasita, vive no corpo do outro, denominado hospedeiro, do qual retira alimentos. Embora os parasitas possam causar a morte dos hospedeiros, de modo geral trazem-lhe apenas prejuízos. Quanto à localização no corpo do hospedeiro, os parasitas podem ser classificados em ectoparasitas (externos) e endoparasitas (internos). Os exemplos mais comuns de ectoparasitas são os piolhos, os carrapatos, o cravo da pele, o bicho-de-pé e o bicho da sarna, além de outros. Exemplos de endoparasitas são o plasmódio e o tripanossomo, protozoários causadores, respectivamente, da malária e da doença de Chagas. São exemplos, também, os vírus, causadores de várias doenças, desde a gripe até a febre amarela e a AIDS.