Mutações e agentes mutagênicos
MUTAGÊNICOS
Escola de Engenharia de Lorena – USP
Lorena-SP – 2011
Sumário
Este trabalho consiste na apresentação do conceito de mutação e das diversas formas pelas quais esse fenômeno genético é realizado no DNA.
Como divisão maior adotou-se a análise de mutações espontâneas e induzidas. As primeiras decorrem de falhas do processo celular nas fases de síntese de DNA ou afastamento de cromossomos homólogos ou cromátides. Já as últimas são induzidas por fatores externos ao organismo, os chamados agentes mutagênicos, que podem ser de natureza física (radiações de alta energia ou calor), química (substâncias que promovem a danificação do DNA em diversos níveis) ou biológica (vírus e bactérias que atuam introduzindo material genético na célula).
Dentro das mutações induzidas temos ainda as de ordem genética (afetam o material genético em nível de gene) e as de ordem cromossômica (que afetam um ou vários cromossomos em número ou estrutura).
Além disso, indicou-se algumas das consequências que as mutações implicam tais como a origem da variabilidade genética, que possibilitou o processo evolutivo por seleção natural, e de diversas síndromes e cânceres. Percorreu-se também alguns usos de seus efeitos como no tratamento de doenças (radioterapia e quimioterapia) e na engenharia genética.
Mutações
Mutação é qualquer modificação ou alteração de genes ou de cromossomos, podendo provocar uma variação hereditária ou uma mudança no fenótipo. A mutação pode produzir uma característica favorável num dado ambiente e desfavorável noutro.
As mutações podem ser classificadas em:
Gênicas: alteram a sequência de nucleotídeos do DNA, por substituição, adição ou remoção de bases. Podem conduzir à modificação da molécula de RNAm que é transcrita a partir do DNA e, consequentemente, à alteração da proteína produzida, o que tem, geralmente, efeitos no fenótipo.
Cromossômicas: traduzem-se numa alteração da estrutura (mutação cromossômica