Histórico da contabilidade
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Nos primórdios da Humanidade, o convívio coletivo começou a ser afetado a partir do surgimento de divisões de propriedades e do senso de propriedade, sendo assim, cada um cuidava do seu patrimônio individual. Ao morrer, esse patrimônio era passado como herança aos filhos ou parentes de seu detentor. O advento da Contabilidade está conectado à necessidade de registros do comércio, sendo exercida, assim, nas principais cidades comerciais da Antiguidade. A atividade contábil existente até então era de simples registros ou relatórios sobre a transação comercial ocorrida. O surgimento do papiro e do cálamo facilitou diretamente o registro de informações sobre negócios. Evidencia-se considerável progresso ocorrido nos registros contábeis no Império Romano com o surgimento dos conceitos de renda, lucro, despesas salariais e perdas. Entretanto, foi no período medieval onde apareceu o termo “Contabilitá” na Itália, com a contribuição dos comerciantes italianos introduzindo a técnica contábil nos negócios privados. As escritas comerciais registravam empréstimos e investimentos do comerciante e ainda estreitaram as relações com os consumidores e os empregados. A modernidade na Contabilidade é marcada com a obra do Frei Luca Pacioli, que não só sistematizou a Contabilidade, como também possibilitou que novas obras pudessem abordar o assunto. A Itália também foi o país pioneiro no reconhecimento de contadores qualificados como profissionais. A importância do assunto foi dada de acordo com o crescimento do comércio internacional. A atividade colonial, juntamente com o aparato fiscal, exigiram o estabelecimento da atividade contábil regulamentada pelas Tesourarias de Fazenda nas províncias através de um inspetor, um contador e um procurador fiscal, responsáveis pela administração, em geral, dos recursos financeiros. Atualmente, o contador tornou-se vital para empresas, administradores e investidores. A profissão vem ganhando ênfase no mercado em Auditoria, Controladoria e