musica
Estudo de violão e guitarra
Marcelo Mello
Como toda atividade musical, o estudo de um instrumento deve, o máximo possível, ser baseado em um determinado sentido, em uma determinada coerência, que lhe imputa seu valor e seus objetivos mais do que qualquer outra coisa. Este sentido e esta coerência também têm de se refletir, ser influenciados e influenciar nossa relação cotidiana com o instrumento: o quanto tocar, o que tocar, como dividir o tempo de estudo etc.
Os elementos listados abaixo são os principais elementos tradicionalmente adotados para o desenvolvimento técnico na guitarra e no violão, apresentados de uma maneira em que possam formar um todo integrado e funcional dentro do dia-a-dia do estudo do instrumento, principalmente em termos do quanto se dedicar a cada tipo de estudo, qual a relação entre um tipo e outro etc. Na versão html deste documento, os exemplos ilustrados podem ser clicados, que levam à partitura integral. Técnica pura Técnica aplicada Repertório Análise Estudo em grupo Conclusões
1. Técnica pura (escalas, arpejos, acordes, digitações etc.)
É importante ter definida uma lista de exercícios relevantes a ser seguida neste tipo de estudo, direcionando-o para atividades práticas (dificuldades específicas do repertório, improviso etc.). Acho satisfatório o estudo de pelo menos DOIS tipos de técnica por sessão de estudo, número que pode ser ampliado para os mais dedicados, planejando alternar regularmente (durante a semana ou o mês) e criativamente (de várias formas: indo e voltando, com diferentes ritmos e velocidades etc.) estudos com material adequado (métodos etc.) de cada um dos fundamentos técnicos do violão:
a) Escalas e seqüências melódicas em escalas (ex. do-re-mi/re-mi-fa/mi-fa-sol etc.)
b) Arpejos e dedilhados
c) Digitações e similares
d) Seqüências de acordes
e) Técnicas específicas (ligaduras,