musica
http://agencia.fapesp.br/18051
Música em Portugal no Século XX
A música clássica teve ao longo do século figuras de grande importância e que contribuíram para a inovação. Entre eles destacam-se Luís de Freitas Branco, cujas composições inovaram pelo carácter impressionista, Frederico de Freitas, compositor de obras modernistas dos mais variados géneros, Lopes Graça, com obras de grande inspiração na música tradicional portuguesa, Armando Fernandes, Rui Coelho, cuja criação operática se destaca por ser inteiramente portuguesa, Joly Braga Santos, premiado pela UNESCO, Álvaro Cassuto, Filipe Pires, que teve obras também reconhecidas internacionalmente, e Jorge Peixinho, na linha do pós-modernismo.
No início do século XX, as influências internacionais que mais se faziam sentir em Portugal eram a russa, a italiana e a francesa, com destaque para esta última por ser uma das vanguardas. Era para França que os músicos portugueses (como Francisco Lacerda e António de Lima Fragoso, entre muitos outros) iam estudar e trabalhar.
O fado, por ser um género intrinsecamente nacional, foi uma das tipologias musicais que se viram mais promovidas no Portugal do século XX, tendo sido alguns dos seus promotores mais conhecidos o marquês de Castelo Melhor e o conde da Anadia, celebrizando-se intérpretes como "A Albertina", "A Severa" e António "dos Fósforos". Alfredo Marceneiro, Berta Cardoso, Maria Teresa de Noronha, Hermínia, entre outros, são nomes clássicos do fado "clássico" ou "castiço". Modernamente, Amália Rodrigues ficou conhecida como o grande nome do fado. Cantou poemas de autores eruditos como Pedro Homem de Mello, José Régio, Alexandre