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Ficha de trabalho: As rochas sedimentares ontem e hoje
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Objetivo: Compreender a evolução da natureza das rochas sedimentares.
Ao longo da história da Terra o tipo de sedimentos, que constituem as rochas sedimentares, têm sofrido fortes mudanças como que acompanhando a evolução da própria Terra.
Assim, a maioria dos sedimentos mais antigos são de origem vulcânica, grupo que representa menos do que 15% dos sedimentos atuais. Pelo contrário, os sedimentos carbonatados (presentes nos calcários e dolomitos) que apareceram no registo geológico há cerca de 2500 M.a. constituem hoje cerca de 10% do total.
Globalmente, poderemos constatar que se verifica uma progressiva diminuição da sedimentação detrítica
(sedimentos que mais não são do que restos de outras rochas decompostas, devido a fenómenos de erosão) e um aumento paralelo da sedimentação por precipitação química. Estes factos são consequência, por um lado, da colonização dos continentes pelas plantas que fizeram diminuir a taxa de erosão e, por outro lado, o desenvolvimento de faunas marinhas capazes de precipitar carbonatos, essencialmente de cálcio mas também de magnésio. Um dado importante, para se poder interpretar aquelas diferenças, foi introduzido pela geoquímica. Ao analisar, comparativamente, o teor em certos elementos químicos (urânio e tório) em sedimentos com mais de
2500 M.a. e em sedimentos recentes, verificou-se que esses teores eram claramente distintos (figura 1).
Estas diferenças podem ser explicadas da seguinte forma: antes dos 2500 M.a. de idade, a extensão dos continentes ou terras emersas era muito pequena e, depois dessa altura, foi aumentando progressivamente. Mas, em contrapartida, a espessura da crusta seria precisamente inversa. Ou seja, forte espessamento da crusta até há
2500 M.a., seguido por adelgaçamento da mesma, devido à erosão após aquela