Museu da lingua portuguesa
O museu da Língua Portuguesa se localiza ao lado da estação Luz, ao chegar no portão de entrada fui direcionada para o 2º andar, me deparei com uma sala escura, com um painel que preenche o início ao fim do corredor, composto por vários filmes que ilustram a Língua Portuguesa no cotidiano.
Seguindo enfrente encontrei alguns objetos expostos, como sapatos, brincos, pratos, e até mesmo um sutiã, ao lado alguns mapas que falam a Língua Portuguesa, na parede oposta ao painel encontrei a língua do tempo e artigos que falam sobre a nossa língua.
No final do corredor se localiza a sala que mais chamou a minha atenção o “Beco das Palavras” que são compostos por três equipamentos digitais que ao tocar nas sílabas é possível formar palavras e ver a origens e significados. Ao sair da entrei por uma porta onde fica ilustrada a história da estação Luz com fotos e informações.
As 13h15min fui para o 3º Andar onde foi passado um filme de 10 minutos, narrado por Fernanda Montenegro, sobre “As Origens das Línguas” logo telão se abriu e fomos convidados a entrar em uma espécie de planetária, com várias imagens refletidas de luz sobre o teto e nas paredes, com a narração de cantigas e poema, ao sairmos encontrei um corredor com todas as cantigas e poemas que ouvimos, uma delas é:
Canção do Exílio.
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cisma, sozinho, á noite,
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cisma, sozinho, á noite,
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem Palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que disfrute os primores,
Que não encontro por cá.
Sem qu’inda avista as palmeiras,
Onde canta o