musculação feminina
Referência:
LESSA, Patrícia, OSHITA, Tais Akemi, VALEZZI, Mônica. Quando as mulheres invadem as salas de musculação: aspectos biossociais da musculação e da nutrição para mulheres. Iniciação Científica CESUMAR Jul./Dez. 2007, v. 09, n.02, p. 109-117. Disponível em:<http://periodicos.unicesumar.edu.br/index.php/iccesumar/article/view/551/466> Acesso em abril de 2015.
Ideias Importantes:
A crença na vulnerabilidade biológica e na fragilidade inata deixou as mulheres fora de muitos esportes. Fragilidade, vulnerabilidade e passividade são características totalmente desfavoráveis às exigências da performance atlética. A musculação, hoje conhecida como exercício resistido, foi, por algum tempo, considerada um esporte contra-indicado (sic) para as mulheres. Hoje sabemos que essa atividade, aliada à dieta adaptada ao gasto calórico, é muito importante para o enrijecimento dos músculos e, além disso, para a diminuição da gordura corporal e aceleração do metabolismo. Porém, ainda existem mitos em relação à musculação feminina, que são o reflexo daquelas contra-indicações (sic), como a idéia (sic) de que as mulheres praticantes ficam masculinizadas.
As mulheres que atualmente pensam em praticar musculação não devem temer a masculinização das formas, como em outros tempos o senso comum acreditava que ocorria e, em alguns casos, ainda acredita. A musculação pode satisfazer alguns anseios estéticos, através do fortalecimento do quadríceps, dos glúteos, do abdômen e - por que não? - dos braços, peito e costas, afinal o corpo deve ser visto como uma totalidade; e de forma alguma o treinamento intenso transformará a praticante em uma fisiculturista, com ‘montanhas de músculos’, pois isso, exige anos de prática, um controle rigoroso na dieta e, em alguns casos, a utilização de hormônios. Essa desinformação é um mito, fruto de anos de repressão às mulheres.
Houve momentos de grande repressão com relação às práticas desportivas femininas, repressão que ainda