Mundanização da Igreja
Jesus, orando pelos discípulos disse: “Eles não são do mundo” (Jo 17:16) Apesar da igreja ter sido colocada no mundo, ela não faz parte dele, sua natureza é espiritual. Quando falamos em secularização da igreja, estamos nos referindo ao processo gradual de apego e amor às coisas terrenas, ao mesmo tempo em que ela desvaloriza as coisas espirituais.
É a aceitação daquilo que é mundano em relação ao que é santo. É a inversão de valores por parte da igreja, quando ela começa a se voltar para o presente século esquecendo-se completamente de sua natureza e do seu futuro eterno. A secularização, ou de forma mais direta, a mundanização da igreja é sem dúvida a razão da frieza espiritual tão evidente em nossos dias. Por isso, há tantas advertências nas escrituras quanto a buscarmos o que é eterno:
A prova de que a secularização tem invadido a igreja nos dias de hoje, encontra-se no fato de que sua pregação está impregnada dos valores terrenos. Nunca, em toda a história da igreja, se falou tanto de valores e bens terrenos. O evangelho pregado, é o evangelho das facilidades, das bençãos, e, infelizmente, um evangelho sem cruz. O conteúdo da pregação da maioria dos pastores, é o mesmo que, infelizmente, se encontra na boca dos “gurus” de auto-ajuda. Não se fala mais de Jesus, verdades eternas como: Santificação e consagração foram abolidas tendo em vista o bem estar do homem. Hoje, apresenta-se aos homens um Deus que tudo faz e nada pede; um Deus submisso e refém do homem; um Deus que existe apenas para atender as exigências e determinações do homem. Aceitam um Salvador, mas rejeitam um Senhor, querem a salvação, mas rejeitam a cruz.
Até mesmo os hinos cantados pela igreja foram influenciados pela secularização. As letras de boa parte das músicas cantadas falam da importância de lutarmos pela “vitória” e pela “benção”. Quando investigamos a origem de tais expressões nos damos conta que se referem a conquistas neste mundo.
Quando confrontamos os