mulhers no mercado de trabalho
Dentre as inúmeras transformações do mundo contemporâneo, podemos afirmar que a vida da mulher não ficou fora delas, e está altamente dentre tais mudanças.
Nos tempos de hoje a mulher é vista de uma forma completamente diferente de como era vista até o inicio dos anos 1970. É impossível negar que, antes dessa época, para a sociedade o homem era o exclusivo provedor do lar, e a mulher não precisava trabalhar fora de casa e ter sua própria renda, ou seja, ser dona de casa, cuidando dos afazeres domésticos e dos filhos.
Mas antes da década de 1970, as mudanças foram acontecendo aos poucos e naturalmente, pois a mulher passou a assumir os negócios da família e a posição dos homens no mercado de trabalho a partir da I e II Guerras Mundiais (1914 – 1918 e 1939 – 1945, respectivamente), quando os homens iam para as frentes de batalha, ou seja, era uma necessidade consequente.
Com o fim das guerras, a vida de muitos desses homens, que lutaram pelo país também se findou. Sendo assim, algumas mulheres se sentiram obrigadas a deixar a casa e os filhos, para seguir com os negócios da família, antes administrados pelos homens. E as famílias que não tinham seus próprios negócios, as mulheres iam atrás de um emprego que podia lhes proporcionar uma renda para sustentar a família, ou seja, atitude que até então, era vinda somente do homem que para a sociedade era visto como o provedor do lar.
E partindo daí as mudanças só foram aumentando, anos depois houve a consolidação do sistema capitalista, ocorreram mudanças na produção e na organização do trabalho feminino. Com a evolução tecnológica que auxiliou no crescimento da maquinaria, transferiu-se a mão de obra feminina para as fábricas. A partir disso, foram criadas leis para beneficiarem as mulheres, igualando a jornada de trabalho, direito de igualdade salarial, e o direito da licença maternidade, que na época era de quatro semanas antecedentes ao parto e quatro semanas após a gravidez, sem contar que a