Mulheres
BACHARELADO INTERDISCIPLINAR EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA
POLÍTICA E DIREITOS HUMANOS
MULHERES
JULIANA FERNANDES PERRONI
BRUNO LEMES
WILLIAN LUIS BARBOSA
POÇOS DE CALDAS – MG
2012
RESUMO
Historicamente, a mulher estabelece um posto social desprivilegiado em relação ao gênero oposto. Contudo, os rumos tomados pela humanidade alteraram significativamente seu papel social, política e familiar. As metamorfoses econômicas e culturais, acompanhadas de batalhas travadas pela ascensão dos direitos da mulher possibilitaram a conquista de condições mais dignas e igualitárias. Tais avanços, em sua maioria consolidados em leis e estatutos, não cumprem efetivamente seu papel, permitindo que muitas mulheres mantenham-se vítimas de abusos, privações e discriminação. Sendo assim, cabe às políticas públicas e programas nacionais a batalha para garantir e expandir os direitos já conquistados.
Palavras chave: Mulher, Discriminação, Programas Nacionais.
1. INTRODUÇÃO
O paradigma de submissão e inferiorização da figura feminina têm origem nas mais distintas áreas do globo terrestres.
Culturas diversas, com as mais divergentes relações sociais e políticas apresentam muitas vezes um histórico em comum: desigualdade entre os gêneros, onde as mulheres fortemente prejudicadas.
Tal realidade pode ser bem retratada pelo papel desempenhado pelas mulheres da cidade-estado grega Atenas.
Foi durante os séculos XX e XI que esse cenário apresentou as mais efetivas mudanças, mas o processo que possibilitou as condições contemporâneas de relativo conforto social ao público feminino, tem suas origens em épocas mais remotas, como foi o caso dos séculos XIII e IX, com a disseminação do movimento filosófico iluminista e, posteriormente, a revolução industrial.
Os pensadores iluministas baseavam suas ideias na razão humana e defendiam os direitos de “igualdade” e liberdade. Muitos dos direitos batalhados pela filosofia iluminista abrangiam apenas