Mulheres na antiguidade
Na antiguidade, as mulheres eram vistas como objetos ou pesos que a família ou o marido tinham que carregar. Como mostra a Bíblia, por exemplo, a mulher foi a causadora do pecado. Além de ter nascido de um pedaço do homem, mostrando um aspecto de dependência. Mas também teve outra conotação com grande importância que foi a figura que representou a maternidade. Já na sociedade grega, a mulher deveria se submeter às vontades e ordens do homem. Sua função era se preparar para o casamento, servir prontamente o marido e aceitar todas as suas decisões. (MARÇAL, 2002)
Além da mulher não ter o direito, se quer, de decidir com quem iria se casar, ainda era negociada através de um dote, onde a família pagava um determinado valor para um homem se casar com sua filha. Quanto maior o dote, maior era o prestígio da família e o interesse dos homens em se casar com ela. (MARÇAL, 2002)
Conhecida como o sexo frágil, as mulheres sempre foram vistas como objeto, tanto que, em algumas culturas, após o casamento, elas ganhavam o nome do marido, ou seja, não tinham identidade, pertenciam ao esposo ou à família. Esse quadro é demonstrado com alguns vultos da humanidade, por exemplo, como os grandes filósofos e pessoas que tiveram muito destaque ao longo da história, onde a maioria era de homens, pois as mulheres não tinham espaço para falar e colocar sua opinião, não tinha identidade. Seu papel era basicamente cuidar da casa, dos filhos e do marido. Suas atividades eram restritas a bordar, cantar, cozinhar sem nenhuma ação que deixasse duvida de seu caráter probo. (MARÇAL, 2012)
Após as guerras mundiais, as mulheres tiveram que ocupar um papel de liderança nos lares, já que muitos homens não podiam mais fazê-lo. Com a escassez de mão de obra nas indústrias, elas começaram também, a suprir a demanda.
De acordo com Araujo e Scalon (2005) família tradicional, com o homem provedor e a mulher dona-de-casa se manteve como padrão até os anos de 1950. Esse modelo