Mulheres e Matrimônio na Antiguidade
Para os romanos, em geral, o prazer traduzia-se no desejo de transferir o próprio sêmen para o corpo de outra pessoa, portanto, somente o ativo gozaria. (POSSAMAI. 2010. p. 79-94) Em uma sociedade que exigia o casamento dos seus cidadãos, ele era realizado de forma particular (sem a intervenção dos poderes públicos), "cujos atos fundamentais e vitais marcavam, um, a transferência para o marido da tutela exercida até então pelo pai e, o outro, a entrega efetiva da esposa ao seu conjugue". (BROUDEHOUX)
Para os romanos, família era tudo o que estava sob o domínio do pai. Ele possuía mulheres, filhos, escravos, etc, e teoricamente ele teria o direito de vida e de morte sobre os membros da sua família (na prática haviam algumas limitações).
O patriarca era chamado de pater famílias, "pai de família", proprietário de todos os bens. (FUNAN. 2002.) O casamento era, neste momento, uma espécie de transação privada, onde geralmente os pais dos noivos acertavam o casamento dos filhos numa espécie de contrato. O noivo, na maioria das vezes, era bem mais velho do que a noiva. Tinha entre trinta e quarenta anos de idade, enquanto ela não passava