Muita água pouca qualidade
O homem sempre procurou compreender as questões relacionadas à água porque sem ela ninguém consegue viver; faz parte da sua vida e a influencia diretamente, seja pela quantidade ou pela qualidade existente.
A água não está distribuída de maneira uniforme no planeta, e nem sempre está disponível conforme as necessidades humanas, ou seja, não acompanha o aumento da população, e a quantidade existente não muda, não aumenta nem diminui, e o que muda é a disponibilidade.
O Brasil um país grande em extensão territorial comparado ao número de habitantes dispõe de recursos naturais em abundância, porém pouco ou mal explorados. Apesar de dispor de tais riquezas, há maior concentração populacional nos grandes centros urbanos, acompanhados de elevado consumo. Outro agravante acompanha-o, crescendo na mesma proporção do consumo – a degradação dos recursos hídricos – que coloca em risco a disponibilidade de água potável.
Silva e Pruski (2000) alertam para o problema do crescimento populacional. Eles calculam que, se a cada 20 anos o consumo de água dobrar, somente na Europa, em 2050, os volumes captados e disponíveis sejam igualados.
Para Magossi e Bonacella (2003, p. 19):
A maior quantidade de água doce de fontes superficiais existentes no Brasil localiza-se na Região norte, onde se concentra 7% da população; a Região Sudeste, tem o maior contingente populacional, cerca de 43% da população e conta com 6% da reserva hídrica; a Região Nordeste dispõe de aproximadamente 3% dos recursos hídricos e abriga 29% da população.
Este estudo buscou debater e apresentar soluções para minimização de impactos na relação quantidade de água existente e a qualidade disponível deste recurso em condições de consumo, a fim de tornar o gerenciamento ambiental mais dinâmico. Este também contribuiu para a compreensão das questões ambientais voltadas a preservação dos recursos hídricos.
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ÁGUA: A DIFERENÇA ENTRE A QUANTIDADE E A QUALIDADE DOS RECURSOS HÍDRICOS EXISTENTES