Mudanças no mundo do trabalho

Começo este seminário citando uma frase do pensador influente até em tempos atuais, que é o Karl Marx, em que diz: "O trabalho é a essência do homem, na medida em que é a forma pela qual ele se relaciona com a natureza e a transforma em bens a que confere valor." E é pura verdade não é mesmo? O trabalho é essencial como forma de relação entre os homens em sociedade e a natureza. É com a vida profissional na sociedade que geralmente sentem satisfação, realização e sentimento de identidade. Nada mais justo que termos uma visão de todos os fatos que antecederam até o cotidiano e todas as transformações neste Mundo do Trabalho. Essa visão é muito além da curiosidade histórica, mas são da mesma forma, suficientes servidas como visão da linha tênue que há entre o passado, passando pelo presente, até chegar ao futuro.

Mesmo que muito não se discuta, na pré-história já havia trabalho comunitário, onde recolhiam bens da natureza, onde tarefas eram distribuídas de acordo com a divisão por sexo e idade, havia trabalho em cooperação por objetivos comuns, extrativismo natural, caça, pesca e agricultura.
Na Idade Antiga, surgiu a escravidão. O escravo não era sujeito de direitos, o único Direito que era atribuído a ele era o de trabalhar. A economia se assentava na mão-de-bora escrava, onde o mesmo era considero uma ferramenta viva. A desigualdade da condição humana era assustadora. O trabalho escravo teve seu declínio com o advento do cristianismo, recebendo seu maior golpe com a Revolução Francesa, já na Idade Média.
Logo após, houve o período do feudalismo, com seu trabalho servil. Era o trabalho dependente, onde o trabalhador pagava tributos ao senhor feudal, ainda não havia direitos como atualmente, era subordinado ao senhor feudal de forma hereditária. Era assegurado apenas o direito de herança, seja de animais ou objetos pessoais.
A identidade de profissão obrigava os trabalhadores a assegurar direitos e prerrogativas, a se unirem, e com isso começaram a repontar,