Mudança Organizacional

Robbins apresenta seis aspectos específicos que atuam como fatores influenciadores dos processos de mudança nas organizações: a natureza da força do trabalho, a tecnologia, os choques econômicos, a concorrência, as tendências sociais e a política mundial.
Esses aspectos estariam presentes no cotidiano organizacional de forma mais ou menos aguda em determinados momentos, mas constantemente exerceriam pressão sobre a organização.
Como resposta da organização às transformações causadas por estes fatores, há a necessidade, planejada o não, de uma transição que traz algum impacto nos resultados e/ou nas relações entre as pessoas que trabalham na organizações. A essa transição de uma situação para outras dá-se o nome de mudança organizacional ou gestão de mudança.
Kurt Lewin foi um dos teóricos que abordou o tema e definiu que mudança constitui um processo composto de três fases. O descongelamento que é a fase de percepção da necessidade de mudança, a implementação da mudança e, por fim, e recongelamento como sendo a fase de estabilização da mudança.
Neste contexto, entra em cena o agente de mudança que pode ser alguém de dentro ou fora da organização responsável pela condução do processo de mudança.
Os impactos do processo de mudança dependem de como ele vai lidar com a forças positivas que apóiam e dão suporte ao processo de mudança como as oportunidades do mercado ou novas tecnologias em oposição às forças negativas, com por exemplo a acomodação dos funcionários e cultura organizacional conservadora que restringem e dificultam a mudança.
Assim, ações como o incentivo à criatividade e empreendorismo e minimização das resistências à mudança na fase do descongelamento; identificação de comportamentos novos e escolha de mudanças na fase de implementação da mudança, assim como o incentivo à aceitação de novos comportamentos e reforço positivo na de recongelamento, certamente, gerarão os impactos positivos desejados pela organização.
Quanto à dimensões e prazos do