Movimentos
Dá-se o nome de processo à mudança social que importa na idéia de continuidade, onde as transformações são contínuas e definidas.
Quando, além de contínuo e definido, o transformismo social expressa a idéia de direção, essa mudança é denominada de evolução.
E, finalmente, quando à mudança social se acrescentam os componentes de continuidade e direção em juízos de valor, o transformismo social é definido como progresso.
Duas teorias importantes procuram explicar esse transformismo: a) a teoria da evolução linear; b) a teoria da evolução cíclica.
Teoria da evolução linear. Entende que a transformação social segue uma linha reta e irreversível. Não há retornos nem processos involutivos. Tudo se desenvolve, irresistivelmente, para frente. Esta evolução pode ocorrer de maneira lenta ou por processos bruscos e violentos, decorrentes de cataclismos físicos ou de terremotos sociais. Augusto Comte, Herbert Spencer e Karl Marx foram seus principais defensores.
Teoria da evolução cíclica. Admite que todo processo social é repetitivo, com períodos de ascensão, apogeu, queda e ressurgimento e assim indefinidamente. Este processo apresenta duas variantes. Poder ocorrer em círculo fechado, onde tudo o que foi, será, e tudo o que será, já foi: é a teoria milenar do eterno retorno. Ou pode ocorrer em um processo espiralóide, onde as coisas não se repetem exatamente, mas evoluem em um vai e vem contínuo, no qual o retorno é sempre além do ponto do retorno anterior e a ascensão é sempre além do ponto mais alto já atingido. Oswald Spengler, Pitirin Sorokin e Arnold Toynbee são os principais representantes desta teoria.
Os evolucionistas ainda se dividem em duas concepções distintas: a) os que defendem a idéia de que todas as sociedades passam pelos mesmos estágios de desenvolvimento; b) e os que entendem que cada sociedade tem o seu modo peculiar