movimentos sociais e suas resistencia
Por Alder Júlio Ferreira Calado em 11 de Maio de 2013 Share
De um ano para cá – para tomar como referência apenas esse breve período -, assistimos a um esforço concentrado por parte de movimentos sociais populares, do campo e da cidade, e de outras organizações de base da sociedade brasileira, no sentido de debater, avaliar e esboçar encaminhamentos concretos em relação aos principais desafios com que se deparam, no plano nacional.
O propósito dessas notas é o de, sem desconsiderar o que se tem passado também no âmbito internacional (por ex., o que ecoa desde o mais recente Fórum Social Mundial, recém-realizado em Túnis, do qual deu conta a Declaração de conclusão do mesmo: cf. http://www.fsm2013.org/en/node/12972 ) e no plano latino-americano (com especial atenção aos avanços e desafios vindos da experiência venezuelana e países andinos) é de destacar apenas três casos de assembleias congêneres mais recentes: 1) o Encontro Nacional Unitário dos Trabalhadores e Trabalhadoras e dos Povos do Campo, das Águas e das Florestas, realizado em Brasília, de 21 a 24 de agosto de 2012, reunindo milhares de participantes (http://encontrounitario.wordpress.com/2012/08/22/declaracao-do-encontro-nacional-unitario-dos-trabalhadores-e-trabalhadoras-e-povos-do-campo-das-aguas-e-das-florestas/ cf. Anexo I); 2) Encaminhamentos retirados da Plenária Nacional dos Movimentos Sociais Brasileiros, da qual participaram 33 dirigentes sociais, realizada em São Paulo, cujos encaminhamentos são datados de 6 de maio de 2013 (ver Anexo II); e 3) o Encontro da 5ª. Semana Social do Regional Nordeste III (Bahia e Sergipe), realizado em Feira de Santana- BA, de 3 a 5 de maio de 2013 (ver Carta, em Anexo III).
A partir de traços reconstitutivos de cada uma dessas iniciativas, com observações de caráter analítico, trato, em seguida, de compartilhar