Resumo sobre o tópico 1.3 do livro Multidão - Resistência
Resistência.
A resistência, de acordo com Antônio Negri, não é dada somente como uma reação ou resposta a violência, mas como um movimento primário inserido no contexto politico, onde quem impõe regras e nova forma de vida social, convencendo os indivíduos a aceitar novas formas de interação entre si e até mesmo a forma de ver o mundo, é o trabalho imaterial, trabalho esse com base na mente, no poder persuasivo, que investe e transforma os aspectos da sociedade e suas formas em redes colaborativas. Os movimentos de resistência ao estado global de guerras permanentes são movidos por esse trabalho.
Essas guerras, conhecidas como guerras de libertação, buscam a paz, a luta contra a pobreza e democracia, destruindo o regime de violência que se eterniza.
Com a modernidade inovando as técnicas de repressão á rebeliões, os bandos de camponeses foram se transformando em exércitos possibilitando uma guerra civil. O elemento central dessa guerra era a movimentação dava permissão as forças guerrilheiras isoladas se unirem em exércitos centralizados, ao mesmo tempo que resultava na perda de autonomia dos focos guerrilheiros e das populações rebeldes como um todo. Tais movimentos tinha o objetivo de maior liberdade e democracia. Muitos buscavam o modelo cubano de guerra pois era o que parecia ser menos autoritário e mais democrático, mas em ultima instância essa definição era falha pois a estrutura aparentemente plural e policêntrica, na prática era reduzida a uma unidade centralizada. Pra resumir, os movimentos guerrilheiros referem-se a formas transitórias que buscam por formas democráticas e independentes de organização revolucionária. A articulação entre o social e o politico é cada vez mais intensa, de modo que a origem das lutas e das resistências está na natureza politica da vida social.
O “povo” é uma forma de soberania que tem o objetivo de tomar o poder substituindo a autoridade do estado. Um exemplo de