Relatorio de estagio do insino fundamental
IDENTIDADES AFRICANAS1
O texto que segue pretende expor primeiramente algumas descrições dos capítulos “O novo imperialismo¿ e a perspectiva africana da partilha” e “Os movimentos de resistência na África”, do livro de Leila Leite Hernandez “A África na sala de aula: visita à história contemporânea”, e em seguida, alguns comentários.
O capítulo 3 disserta sobre as diversas visões sobre os processos de dominação ocorridos na África, defendidos por diferentes vertentes e pensadores, procurando também enfatizar as visões africanas sobre. No capítulo 5, é comentada a problemática de se avaliar os movimentos de resistência e são apresentados vários exemplos de movimentos de representatividade significativa; apresenta também movimentos considerados de pequena expressão pela historiografia “clássica”: as manobras realizadas pelas comunidades de uma forma mais direta em relação ao sistema de opressão no intuito de subvertê-lo; e retoma a temática do estudo dos movimentos de resistência sob outras óticas, apontando para possíveis abordagens e conexões dos movimentos de resistência e os movimentos de independência. O “novo imperialismo” e a perspectiva africana da “partilha”
A ocupação e a partilha da África (principalmente) ao sul do Saara foram feitas para a sustentação das economias industriais dos países europeus para obter e preservar mercados, combinando também com as causas do expansionismo europeu da época (pressão econômica). Esse imperialismo no final do século XIX mostra o importante papel do Estado naquela fase do capitalismo.
O termo imperialismo, de acordo com a autora, dá nome a uma política orientada para criar uma federação imperial baseada na autonomia dos Estados pertencentes ao império. Tanto a idéia quanto a palavra são polêmicas, mas têm enquanto comunhão o fato da expansão realizada pelos Estados (centrais) nas formas de dominação violenta e forte assimetria nas relações das metrópoles com as colônias e áreas de influência (em