Movimentos liberais, nacionalismo e Unificações
Depois do Congresso de Viena (1815), em vários países se estabeleceram governos autoritários que tudo fizeram para eliminar as mudanças liberais obtidas pela Revolução Francesa.
Essa situação descontentava vários grupos da população, que se revoltaram, chefiados pela burguesia. As revoltas foram reprimidas, mas acabaram por trazer alguns progressos para as sociedades onde ocorreram.
Entre essas rebeliões liberais destacam-se as de 1830 e as de 1848. Iniciados na França, elas estimularam levantes em outros países, como a Itália e a Alemanha.
A expansão liberal e nacionalista na Europa
Napoleão Bonaparte comandou a invasão de muitos países europeus. Ele tentou acabar com o antigo regime. Implantou leis baseadas no Código Civil. Desse modo, a Revolução Francesa espalhava seus ideais. No entanto, ele foi vencido por uma união da forças da Inglaterra e por países ainda do Antigo Regime. Os representantes desses países (‘vencedores’) se reuniram no Congresso de Viena, com o objetivo de desfazer o que Napoleão havia feito na Europa. Esses representantes queriam apagar o passado revolucionário. Seria como se o Antigo Regime nunca tivesse sido abalado e Napoleão não tivesse nem nascido. Os antigos reis absolutistas voltaram a governar e leis que favoreciam os aristocratas foram reativadas. A fim de evitar novas revoluções, os governos formaram uma união militar, chamada Santa Aliança. Toda vez que estourasse uma revolução num país da Europa, a Santa Aliança enviaria tropas para acabar com o movimento.
Eles acreditavam que podiam manter o Antigo Regime para sempre. Mas os acontecimentos mostraram que não era possível. Quanto mais as cidades e as indústrias iam crescendo, mais fortes ficavam a burguesia, os intelectuais e os operários (forças sociais que rejeitavam o Antigo Regime).
O Liberalismo
Os aristocratas podiam estar satisfeitos com a situação da Europa pós-Congresso de Viena, mas grande parte da população não