nacionalismos e separatismos
O número de mortos em um tiroteio em uma ilha norueguesa subiu para 80 na noite desta sexta-feira, informou a polícia do país.
A tragédia ocorreu quando, segundo relatos, um homem vestido de policial chegou à ilha de Utoeya, perto de Oslo, e começou a atirar contra jovens que participavam de um acampamento do Partido Trabalhista (do governo) no local. Havia cerca de 600 jovens no encontro; inicialmente, relatos deram conta de que o episódio resultara em cerca de dez mortes.
Mas um porta-voz da polícia norueguesa, Anders Frydenberg, confirmou por telefone à BBC que muitos outros corpos foram encontrados. Ele não soube explicar que armamentos o atirador pode ter usado para causar tantas mortes.
É o pior ataque ocorrido na Noruega desde a Segunda Guerra Mundial.
O ministro da Justiça do país, Knut Storberget, afirmou que o homem detido pelo tiroteio é de nacionalidade norueguesa. Ele também é suspeito de relação com o atentado a bomba ocorrido em Oslo um pouco antes.
O homem foi identificado pela polícia como Anders Behring Breivik, de 32 anos, que, segundo as autoridades, se diz um nacionalista e não tem nenhuma ligação conhecida com grupos islâmicos. A polícia está investigando a casa dele, no oeste de Oslo.
A presença de ideias nacionalistas nas revoluções islâmicas do Norte da África e do Oriente Médio.
O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei , disse que os protestos no Egito são parte do “despertar islâmico” no Oriente Médio e no norte da África. Para ele, as manifestações são uma “extensão natural” da Revolução Islâmica no Irã em 1979.
A Irmandade Muçulmana, porém, talvez não compartilhe dessa visão. O maior grupo de oposição no Egito e o único capaz de, em tese, levar adiante uma revolução islâmica no país não têm interesse nisso, segundo escreve a cientista política Carrie Rosefsky Wickham no principal artigo da última edição da revista Foreing