movimento
3.1 O PRIMEIRO ANO DE VIDA
Nessa fase, predomina a dimensão subjetivado movimento, pois as emoções o canal privilegiado de interação do bebê com o adulto e mesmo com outras crianças.
Ações como - fica olhando as mãos paradas ou mexendo-as diante dos olhos, pega os pés e diverte-se em mantê-los sobre o controle das mãos, puxando várias vezes a corda de um brinquedo que emite som, ou tentando alcançar um móbile pendurado sobre o berço, permitem que o bebê descubra os limites e a unidade do próprio corpo, conquistas importantes no plano da consciência corporal. As ações em que procura descobrir o efeito de seus gestos sobre os objetos propiciam a coordenação sensório motora a partir de quando seus atos se tornam instrumentos para atingir fins situados no mundo exterior. É curioso lembrar que aceitação da importância da corporeidade para o bebê é relativamente recente, pois até bem pouco tempo prescrevia-se que ele fosse conservado numa espécie de estado de "crisálida". Certamente esse hábito traduzia um cuidado, uma preocupação com a possibilidade de o bebê de se machucar. Por outro lado, ao proteger o bebê dessa forma, se estava impedindo sua movimentação. Não tendo como interagir com o mundo físico e tendo menos possibilidades de interagir com o mundo social.
3.2 CRIANÇAS DE UM A TRÊS ANOS Logo que aprende a andar, a criança fica encantada com sua nova capacidade. O exercício dessa capacidade, somado ao progressivo amadurecimento do sistema nervoso, propicia o aperfeiçoamento do andar, que se torna cada vez mais seguro estável, desdobrando-se nos atos de correr, pular e suas variantes. A criança dessa idade é aquela que não para, mexe em tudo, explora, pesquisa. Ao mesmo tempo que explora, aprende gradualmente a adequar seus gestos e movimentos ás suas intenções e ás demandas da realidade.
O fato de manipular objetos que tenham um uso cultural bem definido não significa que a manipulação se restrinja a esse uso, já que o caráter