movimento contra cultura
Na segunda metade dos anos 60, houve uma radicalização dos movimentos jovens, foi um período marcado pela contracultura, fenômeno no qual o jovem passava a se conduzir de forma contrária os valores estabelecidos pela sociedade. Os movimentos de contracultura, como por exemplo o hippie, nasceram do desejo de uma felicidade individual, simples, distante da sociedade de consumo e do moralismo. Daí veio o culto à paz, harmonia, o amor livre o misticismo e o uso de drogas como o LSD.
A contestação dos movimentos de contracultura culminou com a radicalização dos movimentos estudantis a partir do maio de 68 na França, que não estava vinculado a nenhuma ideologia específica, mas apregoava o direito de cada um de pensar e se expressar livremente.
No final da década de 60, os movimentos de contracultura se fragmentaram, sendo que alguns desses fragmentos foram assimilados pela indústria cultural
No Brasil, a década de 60 foi marcada por uma profunda agitação política e diversas correntes culturais. Havia a cultura engajada dos Centros Populares de Cultura que continha uma intensa militância política na qual uma parte do movimento da bossa nova evoluiu para as canções de protesto com o objetivo de conscientizar as classes populares. Por outro lado, havia a cultura de consumo, representada pela Jovem Guarda e baseada na cultura do rock cujos maiores representantes eram Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléia. No meio do caminho entre essas duas correntes surgiu o Tropicalismo, movimento liderado por Caetano Veloso, Gilberto Gil e inspirado no antropofagismo das vanguardas modernistas brasileiras dos anos 20.