Motores de Combustão Interna
SISTEMAS TÉRMICOS – I
Evolução dos Motores à combustão Interna Diesel e Ciclo Otto
Curso: Engenharia Mecânica – 7º Sem.
Período: Noturno
Alunos:
Sérgio Augusto Nishiura Pinheiro RGM: 11121401547
Vladimir Ferreira Bichola RGM: 242424242424 (hahaha altera aí!!!)
Motores Diesel
Histórico: O engenheiro alemão Rudolf Diesel (1858-1913) projetou em 1893 um motor de combustão interna, cuja patente foi pedida no ano seguinte. Depois de quase morrer quando um protótipo explodiu, ele obteve em 1897 o primeiro propulsor que conseguia queimar combustível sem a necessidade de uma centelha. A injeção que levou seu sobrenome ainda hoje move automóveis, caminhões, navios e locomotivas.
O ciclo Diesel se caracteriza pela ignição por compressão onde o combustível é injetado na câmara de combustão depois que o ar foi comprimido, o que leva o liquido à auto-ignição. Ao contrário do ciclo Otto, não existe risco da perigosa detonação ou “batida de pino”, pois não há combustível na fase de compressão. Assim o motor Diesel pode ter alta taxa de compressão, o que aumenta sua eficiência. Suas primeiras aplicações foram em geradores (1902), submarinos (1904), e navios (1912), chegando aos caminhões em 1924.
A francesa Citroën projetou um automóvel a diesel em 1933, mas coube à marca alemã Mercedes-Benz colocar no mercado o pioneiro 260D, em 1936. Essa primazia conquistou para a marca muitos adeptos, sobretudo taxistas, pela robustez desses motores e a manteve, durante décadas, à frente da concorrência nessa tecnologia. Outras empresas a entrar nesse mercado, foram a Borgward em 1952, a Fiat em 1953 e a Peugeot em 1958. Seria também um Mercedes o primeiro carro a diesel com um turbocompressor, o 300SD de 1978, embora o Peugeot 604 o tenha acompanhado de perto. O turbo atende muito bem ao Diesel por sua imunidade à detonação, de modo que não se precisa reduzir tanto a taca de compressão quanto ao adotar o sistema em um motor a