motor diesel
O mercado brasileiro não era receptivo aos controles eletrônicos para grupos geradores até o advento da tecnologia digital neste segmento.
Havia um entendimento geral de que os controles para grupos geradores deveriam ser simples de operar e oferecer o máximo em termos de facilidades de manutenção. As inovações eletrônicas introduzidas pelos fabricantes eram limitadas, já que a maior parcela do volume das suas vendas era gerada por encomendas sob especificação, as quais recusavam componentes desconhecidos. Os montadores, buscando competitividade, ofereciam muitas alternativas, resultando daí que os clientes, usuários de muitos equipamentos, como as empresas de telecomunicações e outros, não conseguiam um nível de padronização aceitável para os seus equipamentos, como ainda ocorre atualmente. Na década de 70, começaram a surgir os primeiros controles eletrônicos montados no Brasil e como havia a proteção de mercado para a industria nacional, praticamente nenhuma tecnologia importada era acrescentada aos produtos vendidos na época. Além disso, as primeiras unidades lançadas no mercado apresentavam desempenho medíocre e falhas constantes, acabando por cair no descrédito do consumidor. Existia ainda uma certa rejeição por parte das empresas de telecomunicações que, como maiores usuários de grupos geradores, eram formadoras de opinião, tornando os controles eletrônicos aceitáveis por outros clientes apenas em função de preço, uma vez que eram mais baratos. A despeito disso, muitas unidades foram vendidas e ainda estão em operação até hoje.
Somente em 1996 os controles eletrônicos para grupos geradores alcançaram o segmento de telecomunicações, quando a Embratel adquiriu a sua primeira Unidade de Supervisão de
Corrente Alternada eletrônica, fabricada sob encomenda e com a supervisão dos engenheiros do Departamento de Energia da Embratel, resultando daí o equipamento padrão Telebrás.
As empresas de