motor de passo
Os motores de passo unipolares são facilmente reconhecidos pela derivação central em cada um das bobinas. O número de fases é duas vezes o número de bobinas, uma vez que cada bobina se encontra dividida em duas. Na figura a seguir temos a representação de um motor de passo unipolar de 4 fases (1a, 2a, 1b e 2b). A fase 1a vai da derivação central até à extremidade a na bobina 1, e a fase 1b, da derivação central à extremidade b, nesta mesma bobina. As fases na bobina 2 se dão de forma análoga à bobina 1.
Normalmente, a derivação central das bobinas é ligada ao positivo da fonte de alimentação e os extremos de cada bobina são ligados seqüencialmente ao terra por um circuito apropriado (controlador mais driver), conforme o modo de acionamento adotado, para assim produzir o movimento de rotação contínuo numa direção. Os modos de acionamento e os circuitos de acionamento e controle serão abordados mais adiante.
Figura 4 - Motor de Passo Unipolar com quatro fases
Na figura 4, ainda podemos ver o corte transversal de um motor com um passo de 30 graus. A bobina 1 encontra-se distribuída entre o pólo superior e pólo inferior do estator do motor, enquanto que a bobina 2 encontra-se distribuída entre o pólo esquerdo e o pólo direito do estator. O rotor, neste caso, é um ímã permanente com seis pólos (3 pólos sul e 3 pólos norte), dispostos ao longo da circunferência do rotor. Para uma resolução angular maior, o rotor deverá conter proporcionalmente mais pólos.
Na figura 4, vamos considerar que as fases do motor estejam distribuídas da seguinte forma: 1a no pólo superior, 1b no pólo inferior, 2a no pólo direito e 2b no pólo esquerdo. A corrente ao fluir da derivação central da bobina 1 para o terminal a (fase 1a) faz com que o pólo superior do estator seja um pólo norte, atraindo o pólo sul do rotor que esteja mais próximo. Esta situação provoca um deslocamento do rotor para a posição indicada na figura anterior. Se a fase 1a for desenergizada e