Motivação por Herzberg e Bergamini
Quantos artigos, livros e palestras não terminam com a pergunta: Como eu consigo que meu empregado faça o que eu desejo? Assim começa o texto de Frederick Herzberg, que virá a nos mostrar o seu estudo sobre motivação.
Qual, então, a maneira mais simples, segura e direta de fazer que alguém faça alguma coisa? Pedir-lhe? Mandar-lhe? Dar-lhe um incentivo financeiro? Mostrar-lhe como se faz? A recusa, a complexidade em se instalar na organização um programa de incentivos e o tempo que seria gasto em um programa de treinamentos tornam essas perguntas um pouco complexas.
Uma maneira mais simples seria “dar-lhe um pontapé”. Dar-lhe um pontapé no traseiro significa fazê-lo andar. Herzberg coloca isso com KITA.
Existem várias formas de KITA:
- KITA negativo físico – como o termo já diz, é a aplicação de força física em seus empregados. Existem problemas neste método: é deselegante, contraria a imagem benevolente da maioria das organizações e por ser um estímulo físico, você pode não conseguir se objetivo, e sim um revide de seu funcionário.
- KITA negativo psicológico – mostra algumas vantagens em relação ao primeiro KITA, entre elas: a crueldade não é visível, neste caso, a hemorragia é interna e aparece muito depois; como o estímulo é cerebral, reduz a possibilidade de um revide físico; e, se o funcionário resolver se queixar, pode ser acusado de paranoico, visto que não há provas de um ataque real.
Herzberg diz que os KITA’s não motivam os empregados, apenas faz com que os mesmos se movimentem. Para exemplificar isso, ele faz uma analogia com seu cachorro: ao mostrar-lhe um biscoito ele vai até ele a fim de comê-lo, o que não significa motivação, apenas movimento por parte do animal.
- KITA positivo – “Faça isso pra mim ou para a companhia e em troca lhe darei uma recompensa, um incentivo, uma situação melhor, uma promoção...” Estou, fazendo isso, motivando meu funcionário? Na opinião da