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2 O CONCEITO DE MOTIVAÇÃO O significado do termo motivação varia de acordo com a linha teórica dos autores. Encontra-se, entre estes, uma grande controvérsia, de tal modo que o conceito de motivação flutua desde a resposta dos indivíduos a estímulos externos até atitudes e comportamentos desencadeados por estímulos originados no nível mental inconsciente. E, ainda, desde a visão de que a motivação pode ser criada e aumentada por recompensas salariais até a afirmação de que nenhuma pessoa pode motivar outra.
A Psicologia vem proporcionando, ao longo do tempo, respostas parciais às perguntas sobre a motivação humana. “Os conceitos de ‘vontade’, de ‘instinto’, de ‘pulsão’, de ‘impulso’, de ‘incentivo’, de ‘auto realização pessoal’, de ‘expectativas ‘ou de ‘atribuições causais’ tem sido esgrimidos como argumentos capitais na análise da motivação”. (Heredia, 1999)
Essa divergência de interpretação justifica-se, de certa forma, pela diversidade de fatores que desencadeiam os comportamentos ou ações de diferentes pessoas, entre os quais se alinham as informações e conhecimentos armazenados no nível mental consciente, as carências físicas ou afetivas, os estímulos provenientes do meio ambiente, os impulsos originados no nível mental inconsciente, entre outros.
Ressalta daí que, em função das várias origens do comportamento, parece não ser possível englobar em um só arcabouço teórico o todo da motivação humana ou, como destaca Bergamini (1997, p. 38), as diferentes interpretações decorrem do fato de que “não existe uma única teoria que seja capaz de desvendar todas as características próprias da psicodinâmica motivacional de uma só vez”, pois que, mesmo que os comportamentos sejam observáveis, “as explicações de como têm origem e de como ocorrem não cabem dentro de um só referencial teórico”.
De uma forma geral, costuma-se usar o termo motivação para descrever as forças externas ou internas que atuam sobre as pessoas e que desencadeiam e dirigem a sua conduta