Motivação na Empresa
Cada pessoa é única e o processo de socialização, que se inicia logo após o nascimento, acentua as diferenças individuais.
As organizações são sistemas sociais constituidos por pessoas, aqueles que as administram têm de compreender que não existe um padrão que se possa aplicar a todos os elementos que compõem uma organização. Por isso, são tão importantes os contributos da psicologia no estudo das variáveis que intervêm no comportamento.
A compreensão da complexidade do comportamento individual é decisiva na definição da gestão de uma organização. No trabalho não domina apenas a componente racional – o individuo é uma totalidade. Todas as dimensões da sua vida influenciam e determinam o seu comportamento na organização: a pessoa tem uma vida familiar, pertence a grupos onde detêm determinado estatuto, tem aspirações próprias, sente necessidades específicas...
Uma das dimensões mais importantes para explicar o comportamento individual é a motivação. E porque a motivação é essencial para o funcionamento das organizações, vamos abordar algumas teorias que ajudam a explicitar esta relação.
1.1 Experiência de Hawthorne
A experiência de Hawthorne tinha como objetivo inicial conduzir experimentos relacionando a luminosidade no ambiente de trabalho com a eficiência dos operários, medida pela produção. Com os primeiros resultados, a pesquisa logo se estendeu ao estudo da fadiga, dos acidentes de trabalho, da rotação do pessoal e do efeito das condições físicas de trabalho sobre a produtividade dos operários.
Foi verificado pelos pesquisadores que os resultados da experiência eram prejudicados por variáveis de natureza psicológica. A experiência pretendia, não o aumento de produção, mas sim, conhecer melhor seus empregados.
Conclusão da experiência:
- O nível de produção é determinado pela integração social e não pela capacidade física dos operários. O comportamento do indivíduo se apoia totalmente no grupo (agem como parte do grupo).
- O