Morte e vida de grandes cidades
Jane Jacobs
a reurbanização classificados por Jane como ortodoxos, eles são responsáveis pela
Critica contra os princípios e os objetivos que moldaram o planejamento urbano e
“Grande Praga da Monotonia” que assola espaços monumentais, padronizados, vazios,
sem vida ou sem usuários, enfim verdadeiras “cidadelas da iniquidade”. Trata-se da “anti-cidade” ou da “urbanização inurbana”, fruto de uma pseudo ciência que é incapaz de olhar para a cidade real e aprender as muitas lições que ela pode transmitir a cada instante. Desprezo a vitalidade urbana e a interação entre os usos para se fixar em
fronteiras formais. Buscam autonomia de bairros “acolhedores” e “voltados para si mesmos”, à moda das pequenas cidades ao invés de valorizar a diversidade e a potencialidade propiciada pela grande metrópole, os componentes podem diferir mas devem complementar-se.
urbana: Comportamento social da população urbana; Desempenho econômico das cidades. Mudanças nas praticas de
Quatro condições primordiais para gerar diversidade e estimular a vitalidade
Aspectos da decadência e da revitalização habitação, transito, projeto, planejamento e administração e como manejar a complexidade ordenada. O que Jane Jacobs chama de “planejamento e desenho arquitetônico ortodoxos modernos” está representado, no livro, por três urbanistas: Ebenezer Howard autor da proposta da Cidade Jardim, em 1898: um núcleo urbano que não deveria ultrapassar 30.000 habitantes, cercado de um cinturão agrícola, a industria ficaria em um território predeterminado, as moradias, escolas e áreas verdes em áreas residenciais e no centro os estabelecimentos comerciais, esportivos e culturais, partilhado por idosos. Concebia o planejamento como uma serie de ações estáticas, não se interessava pelos aspectos humanos, descartou a complexa e
multifacetada vida cultural da metrópole. Le Corbusier, que propôs, nos anos 20, a Ville Radieuse, uma