Morte e infância
2011
MORTE E INFÂNCIA: DIFERENTES CONTEXTOS DE APRESENTAÇÃO DO FENÔMENO
2011
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................... 2. DESENVOLVIMENTO ......................................................................... 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................
REFERÊNCIAS .....................................................................................
1. INTRODUÇÃO
A morte como temática de estudo, é recente, tendo como pioneiro William Osler (1849-1919), porém foi dada maior importância para essa temática após as grandes guerras, momento em que a morte passou a entrar na casa de todos nós, sem pedir autorização, e sem dar direito as pessoas a quererem enfrentá-la ou não ( Kovács, 1992) .
A morte e o morrer, possui um impacto e um influencia única, em cada indivíduo, cada um de nós traz dentro de si “uma morte” ( Kovács, 1992). As representações da morte são diversas, a significação da morte, está relacionada como a forma que o sujeito a percebe e compreende. No texto “ Representações de Morte” de Maria Júlia Kóvacs, a autora fala claramente dessa temática, mostrando que há diversos tipos de morte.
Uma representação da morte pouco discutida e que muitas vezes não é percebida pelos pessoas, é a chamada morte em vida, que se configura pela mobilização do sujeito por medo de morrer, o que o paraliza, o impede de viver, deixando que a vida passe por ele, sem que nada seja feito. Além da morte em vida, há também a morte clínica, assim como a morte natural. A morte por alguns é vista como um consolo, como o fim da dor, o fim do sofrimento, sendo este pensamento que normalmente passa pela cabeça dos suicidas. O estudo do processo de morte, e como a sua proximidade influencia a vida das pessoas, o estudo do “processo de morte” foi possível a