Plano real
O Plano Real foi um programa permanente de combate a hiperinflação realizado em 3 etapas:
1) Período de equilíbrio das contas públicas, reduzindo as despesas e aumentando as receitas (ocorreu nos anos de 1993 e 1994);
2) Criação da Unidade Real de Valor para preservar o poder de compra da massa salarial, evitando medidas de choque, tais como quebra de contratos e confisco de poupança;
3) Lançamento do padrão monetário de nome Real, utilizado até os dias atuais.
Após o plano ser implantado, durante mais de seis anos, foram feitas muitas reformas estruturais e de gestão pública, para sustentar a estabilidade econômica. Entre essas reformas, destacam-se: A criação de agências reguladoras, privatização de alguns setores estatais, o Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional (Proer), total renegociação das dívidas de estados e municípios com critérios rigorosos (dívida pública), Lei de Responsabilidade Fiscal, maior abertura comercial com o exterior, liquidação ou venda da maioria dos bancos pertencentes aos governos dos estados, entre outras.
O Plano Real, que tinha o objetivo de estabilizar a economia, seguiu as seguintes linhas mestras: - Desindexação da economia: Adotou a medida de ajuste e reajuste de preços e valores, que passaram a ser anualizado e iriam obedecer as planilhas de custo de procução. Para isso, era necessário interromper o círculo vicioso de se corrigir valores futuros pela inflação que já havia passado, com períodos de tempo pequenos, pois isso tornava a inflação cada vez maior.
- Equilíbrio fiscal: Partiu do princípio de que as despesas deveriam ser cortadas e que era necessário o aumento de 5 pontos percentuais em todos os impostos federais. Como justificativa, diziam que a máquina administrativa