Morando com a Quimica
O que aconteceria se, por um passe de mágica, a Química deixasse de ser utilizada na construção civil? O homem recuaria no tempo e voltaria a morar em cabanas de madeira ou em simples casas de argila. Luz e água quente, só a propiciada pelo sol ou por uma fogueira. Construção de edifícios, nem pensar. Delícias da vida moderna, como poder ligar o chuveiro, assistir à TV, ouvir uma boa música ou algo tão singelo como abrir uma torneira para lavar as mãos, simplesmente desapareceriam.
Embora você não perceba, a Química é uma companheira constante em sua casa ou apartamento. E está presente em todos os cômodos de sua residência. Olhe para as paredes. Você não a vê, mas com nomes como dióxido de titânio, poli (acetato de vinila), acetato de etila, acrilato de etila e lacas de nitrocelulose, entre muitos outros possíveis, ela está presente na formulação das tintas que revestem e dão aquele colorido repousante na sua casa.
Escondido nas paredes, o poli (cloreto de vinila), mais conhecido por sua sigla, PVC, conduz água e eletricidade para todos os pontos da sua casa com a vantagem de não ser atacado pela umidade, para desespero de encanadores e eletricistas. Aliás, os fios e cabos elétricos também são revestidos com PVC. Resinas fenólicas e o hexametilenotetramina estão na composição das tomadas feitas com baquelite. Resinas termoplásticas como o polietileno, polipropileno e o poliestireno também marcam presença na moldagem de interruptores, das tomadas e dos espelhos que dão aquele bonito acabamento à sua residência.
Há muitos outros produtos químicos utilizados, direta ou indiretamente, na construção civil. Torneiras, registros e maçanetas, por exemplo, só ganharam aquele bonito brilho após passarem por vários tratamentos químicos. Cianetos de sódio e de cobre, com barrilha ou soda cáustica, dentre outros, foram utilizados para proteger o metal contra a corrosão. Depois, sulfato e cloreto de níquel, junto com ácido bórico e aditivos,