Moralidade do adulto
A pesquisa sobre a moralidade do adolescente e do adulto realizada no Centro de Harvard, por Lawrence Kohlberg, foi de grande importância, tanto que seu trabalho se destaca de Piaget, se confunde, e atribuem a Kohlberg, o papel de formulador da teoria da psicogênese da moral, que na verdade é de Piaget. Lawrence Kohlberg realizou uma pesquisa grandiosa, diferenciada de Piaget que pesquisou com crianças e entrevistou adolescentes e adultos, consolidou a tese do paralelismo entre lógica e moral, a teoria dos estágios, a universalidade dos processos cognitivos e morais, reformulou a metodologia e a teoria, reforçou a pesquisa intercultural quando fez estudos de pesquisa entre adolescentes dos Estados Unidos e em Israel, com jovens turcos e judeus, no campo da moralidade. Sua pesquisa não foi baseada em crianças, pois havia ali uma crítica a Teoria de Piaget, pois Kohlberg acreditava que a psicogênese da moralidade infantil não estava concluída aos 12-13 anos, como imaginava Piaget e que a maturidade moral só seria atingida 10 anos depois, já pelo adulto. A partir dessa direção Kohlherg reformulou a teoria dos estágios e elaborou uma metodologia de levantamento e codificação de dados sobre a moralidade muito mais confiável que a desenvolvida por Piaget. Kohlberg defende em sua tese de doutorado, em 1958, a reformulação dos estágios da moralidade de Piaget, demonstrando um modelo de seis estágios que substituiriam os três estágios de Piaget: da heteronomia, da semi-autonomia e da autonomia moral. A pesquisa de Kohlberg incluía 6 estagios para a identificação das diferenças morais de formas estruturada e hierarquizada: 1. Punição e obediência, heteronomia e autoridade uma necessidade para evitar conflitos. 2. Egoística, o eu em primeiro lugar. As características desses estágios são os conceitos morais quase físicos, como exemplo das xícaras quebradas, fatos externos, não analisados