Morais empresarias
Quando os “de cima” perdem a vergonha, os “de baixo” perdem o respeito.
Em uma economia cooperativa os empresários não têm como deixar de considerar os diferentes interesses de seu público estratégico, pessoas que devem estar de acordo com as práticas de governança corporativa executadas pela empresa. Essas pessoas são os Stakeholders, e esses são essenciais ao planejamento estratégico de negócios. Pois se as empresas não se adequarem as necessidades de seus colaboradores, abrem margem para que estes se organizem. Por exemplo, nos últimos anos, estes reuniram as condições para recorrer, tais como:
- Aos recorrentes, boicotando as empresas inidôneas ou socialmente irresponsáveis;
- Às agências de defesa dos consumidores, fiscalizando e pressionando quem vende bens e presta serviços;
- À justiça, visando a ressarcir-se de eventuais danos materiais e morais;
- À mídia. Expondo a imagem das empresas irresponsáveis à execração pública; Essas mesmas formas de protestos também podem ser aplicada por acionistas minoritários, gestores, trabalhadores sindicalizados, associação de moradores, organizações não governamentais, movimentos ambientalistas, fazendo assim a pressão necessária para suas necessidades serem atendidas. Para isso, podem usar alguns canais de instrumento, como: abaixo-assinados, convencendo parlamentares, demonstrações de rua, piquetes, cartas a autoridades, mesas redonda, denúncias pela internet e assim por diante. Tendo uma visão politica, não é difícil perceber o porquê das manifestações da população serem minimizadas, quando não são anuladas, por que a mídia vive amordaçada e a justiça de mãos atadas. Nas economias competitivas, os empresários ficam a mercê de um jogo de forças que os leva a estabelecer diferenças entre os vários públicos com os quais interagem. Aqueles que dispõem de melhores condições são tratados com cautela e respeito. Os demais, são tratados de forma diversa. Quando o empresário possui um