Mononucleose infecciosa

A mononucleose infecciosa é uma doença que por alguns são denominadas como “doença do beijo”. É causada pelo vírus EBV (Epistein Barr).
É caracterizada por intensa proliferação de células linfoides no baço, nos gânglios linfáticos e no sangue. Os pacientes tem “anticorpos heterofilos” (aglutininas) no seu soro.
A MONONUCLEOSE INFECCIOSA é uma doença linfoproliferativa benigna, autolimitada, causada pelo vírus de Epstein-Barr(EBV) que é um dos herpesvírus. Caracteriza-se por febre, linfadenopatia, generalizada, dor de garganta e o aparecimento no sangue de linfócitos T atividades atípicas (células da mononucleose).
A infecção freqüentemente é inaparente e com pouca expressão em crianças de baixa idade. Pode ou não ter o padrão clínico da doença do adulto, e comumente manifesta-se com sintomas triviais respiratórios ou gastrintestinais. A criança com menos de cinco anos raramente tem resposta heterófila (cerca de 10% dos casos), mas deve apresentar linfocitose atípica. Os casos inaparentes são sempre acompanhados de soroconversão permanente e total imunidade ao vírus, no que se refere a uma reinfecção.
O EBV tem sido associado a duas neoplasias humanas. A primeira é mais importante é o linfoma de Burkitt, que se apresenta em duas formas: uma endêmica, que acomete crianças da África e é a neoplasia da infância mais comum naquela região, e outra esporádica, menos comum, e que existe em diversos lugares do mundo.
A infecção inicial é pela saliva alheia, pode se ocorrer uma ou mais vezes no mesmo indivíduo o aparecimento da doença e consequentemente dos sintomas que só aparecem entre 4 e 8 semanas após contraida a doença, o vírus pode ser contraido continuamente até que o indivíduo crie anticorpos contra este. Infecta inicialmente as células da mucosa da faringe, e depois invade os linfócitos B do tecido linfático adjacente, onde continua a multiplicar-se. A sua multiplicação é detectada pelo sistema imunitário que secreta citocinas defensivas que causam febre alta